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Apenados da Penitenciária de Caxias do Sul realizam pintura no prédio do Instituto-Geral de Perícias

A ação conta com o apoio logístico do 7º IPME e da VEC Regional, responsáveis pela escolta dos apenados

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Os presos que participam de atividades laborais recebem um dia de remição da pena a cada três trabalhados
Os presos que participam de atividades laborais recebem um dia de remição da pena a cada três trabalhados - Foto: Rogério Savian/Polícia Penal
Por Andréia Moreno/Ascom Polícia Penal

Dois custodiados em regime fechado da Penitenciária Estadual de Caxias do Sul (PECS) iniciaram, no dia 23 de setembro, os trabalhos de pintura no prédio do Instituto-Geral de Perícias (IGP) do município. A ação é resultado de uma parceria entre a Polícia Penal e o IGP, com o apoio logístico do Instituto Penal de Monitoramento Eletrônico da 7ª Região (7º IPME) e da 7ª Delegacia Penitenciária Regional (7ª DPR), responsáveis pela escolta e acompanhamento dos apenados.

Os custodiados foram selecionados após uma análise criteriosa de perfil e receberam autorização da Vara de Execuções Criminais (VEC) para a realização do trabalho externo escoltado. A previsão é de que os serviços sejam concluídos em até 30 dias.

A PECS mantém histórico de participação em ações semelhantes. Em outras oportunidades, apenados da unidade colaboraram em projetos de revitalização de espaços públicos, como a reforma do módulo da Brigada Militar no Parque dos Macaquinhos, o reparo do telhado da base da Brigada no Parque Cinquentenário e a recuperação do alojamento do Corpo de Bombeiros Militar de Caxias do Sul. Também atuaram na limpeza de prédios públicos afetados pelas enchentes que atingiram o município e outras localidades do Vale do Taquari.

O delegado penitenciário da 7ª Região, Éder Schilling, ressalta o caráter ressocializador da ação e o fortalecimento das parcerias institucionais. “O trabalho prisional desempenha papel essencial na construção de um novo projeto de vida para o indivíduo, contribuindo para a redução da reincidência criminal”, declarou.

Para o diretor da PECS, Roberto Leonardo Gonçalves, o impacto do projeto transcende o resultado material da obra. “O trabalho prisional externo representa um importante instrumento de reintegração social, ao aproximar o apenado da comunidade e contribuir para a quebra de barreiras do preconceito. Além de reduzir gastos para o Estado, essa iniciativa melhora as condições estruturais dos espaços públicos e proporciona dignidade ao ser humano”, destacou.

Os presos que participam de atividades laborais recebem um dia de remição da pena a cada três trabalhados, conforme a Lei de Execução Penal. Hoje, 58,2% dos apenados no sistema prisional gaúcho atuam na manutenção de unidades prisionais e, 14,4%, via 291 termos de cooperação assinados com órgãos públicos ou empresas privadas.

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