O objetivo é capacitar os participantes em técnicas da linha de vestuário, mostrando como utilizar métodos de bordado, pintura, tingimento e descoloração. Além disso, o aprendizado permitiu aos integrantes a construção de seu próprio repertório para elaborarem peças criativas e com as principais tendências da moda e do mercado de trabalho. 

Para o diretor do IPNH, Vinícius Guimarães Silva, a possibilidade de convivência em um ambiente universitário é algo extremamente positivo. “Além de contribuir com a pesquisa e comunidade acadêmica, esta experiência agrega um valor intransferível, possibilitando a transformação de novas oportunidades”, ressaltou. 

Segundo a professora Bárbara Koch, que lidera o projeto, “os cursos, que são gratuitos e preparam os participantes a atuarem como autônomos na profissão de costureiros, têm o objetivo de promover a inclusão social e a qualificação profissional das pessoas, buscando capacitar a comunidade”.

“A customização de roupas é uma opção de entrada no mercado de trabalho, capacitando os estudantes a se inserirem em um empreendimento de baixo custo, estimulando a criatividade e a estética. Temos o objetivo de oferecer aos apenados atividades de cunho profissional e desenvolvimento pessoal, visando ampliar as possibilidades de reinserção social ao egresso do sistema prisional”, destacou a técnica superior penitenciária psicóloga, Kátia Biehl.

As oficinas ocorreram durante as sextas-feiras do mês de setembro, das 14h às 17h, no Campus II da universidade e, no final da qualificação, os apenados receberam os certificados de conclusão.