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Complexo Prisional de Canoas realiza formatura da 3ª turma do Programa Jovem Aprendiz

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Um dos destaques positivos do tratamento penal pelo trabalho no Complexo é o ambiente otimizado, similar ao que se encontra em universidades e escolas formais.
Um dos destaques positivos do tratamento penal pelo trabalho no Complexo é o ambiente otimizado - Foto: Divulgação Susepe

O Complexo Prisional de Canoas realizou a 3ª formatura do programa Jovem Aprendiz, nesta segunda-feira (11), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), com o grupo Zaffari e Bourbon e com a Superintendência Regional do Trabalho. Os estudantes estavam inseridos nas aulas do Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos (NEEJA); dos cinco formandos, três concluíram o ensino fundamental, e dois, o ensino médio.

O curso teve duração de 12 meses e contabilizou 900 horas práticas; ao longo desse período, os alunos contaram com carteira assinada, participando do curso teórico e prático e aprendendo sobre empreendedorismo, educação financeira, gestão administrativa e noções básicas das atividades de empacotador e repositor de mercadorias.

Como continuidade ao tratamento penal, os apenados que permanecem em cumprimento de pena a médio e longo prazos serão encaminhados para atividades laborais remuneradas na própria unidade prisional. Já os privados de liberdade com vias de mudança de regime terão o contato com a rede de supermercados intermediada pelas instituições, para que sejam contratados em atividades extramuros.

Para o técnico superior penitenciário psicólogo Pablo Moura, “é preciso fornecer recursos para que esses jovens possam buscar alternativas. Na maioria dos casos, os apenados possuem muitas habilidades e potenciais pouco explorados por eles próprios.”

Um dos destaques positivos do tratamento penal pelo trabalho no Complexo é o ambiente otimizado, similar ao que se encontra em universidades e escolas formais. O espaço é estruturado fora da galeria regular, em pavilhão externo, voltado exclusivamente para a aprendizagem. Através da disposição de telemonitoramento por câmeras de vídeo e de segurança humanizada e treinada, os participantes experienciam uma possibilidade efetiva de formação técnica.

O programa é voltado para a preparação e inserção de jovens (de até 24 anos incompletos) no mundo do trabalho, que se apoia na Lei da Aprendizagem (10.097/2000). O mesmo já é consolidado por edital publicado no Diário Oficial do Estado DOE-RS, e pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) desde 2022.

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