O secretário de Segurança Pública, Airton Michels, o superintendente da Susepe, Gelson Treiesleben, o superintendente adjunto, Mário Pelz, demais diretores e servidores da Susepe participaram das comemorações pelo dia da MULHER NEGRA Latino-americana e Caribenha.

A data do Dia das Mulheres Negras tem seus objetivos reforçados com as celebrações do Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU. Cerca de 70 servidores das instituições, IGP, Susepe, Polícia Civil e BM assistiram a solenidade que ocorreu no saguão da Secretaria da Segurança Pública (SSP), durante à tarde do dia 25.07.

Servidoras homenageadas

 Seis mulheres negras que fazem história no serviço público do RS foram homenageadas pelas Coordenadoria da Igualdade Civilizatória (CIC), da SSP e Coordenadoria Penitenciária da Mulher (CPM),  da Susepe. O grupo Odomodê Tambor, ligado ao projeto cultural social do grupo Afro-Sul, entoou cantos de cunho afro-religioso, na voz do Mestre Paraquedas. Paulo Romeo também emocionou o público com sua voz e violão. O secretário Michels enalteceu a iniciativa da Susepe. Segundo ele, a instituição realiza ações que contemplam reflexões humanizatórias de igualdade, dignidade e justiça.

Coordenadora Penitenciária da Mulher, Maria Diniz, Tatiana Telles (Sec.Justiça) e Luiz Felipe Teixeira (SSP) 

 Treiesleben ressaltou a importância de comemorar a data todos os anos para lembrar a trajetória da mulher negra, que vem superando muitos desafios tanto na área da segurança pública, como na vida social. O superintendente, no entanto, enfatizou que  mulheres de todas as classes, cor, credo devem se fortalecer para denunciar o racismo, discriminação e as desigualdades as quais enfrentam. De acordo com Jorge Duarte “Kandiero”, coordenador da CIC, as servidoras negras devem continuar na luta pelo respeito e garantia de seus direitos.” A ideia de celebrar esta data está ligada a necessidade de contribuir pela ampliação dos direitos das afro-latinas”, analisa Kandiero.

Secretário da Segurança Pública, Airton Michels e Kandiero, coordenador da Igualdade Civilizatória

Maria José Diniz, da CPM, a história mostra que a data é uma forma grandiosa de retribuir a importância para o desenvolvimento sócio-cultural dessas mulheres que se destacaram na luta contra o racismo e preconceito, de cabeças erguidas. Na ocasião, autoridades das instituições da SSP fizeram entrega do diploma aos palestrantes do Seminário “Igualdade Civilizatória na Segurança Pública”, com o tema, “História da Umbanda, uma Prática Secular”, ocorrido no início do mês no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF).

Palestrante do seminário "Igualdade Civilizatória", Ana Luisa Florence Dreher recebe diploma

Mulheres homenageadas: Leila Pitta (Agente Penitenciária), Elenir Goulart (Papiloscopista-IGP), Tatiana Telles (Direitos Humanos-Sec.Justiça), Ana Janete Lopes (escrivã de polícia/PC), Vander Lenice (serviços gerais-Susepe), Rosangela de Oliveira (soldado BM).

Neiva Motta

Assessoria de Comunicação da Susepe