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Penitenciária de Rio Grande realiza formatura de apenados no ensino superior

Atualmente, 115 apenados estão matriculados em alguma universidade

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Na foto, três homens estão sentados na frente de computadores
As aulas em formato EAD tiveram o acompanhamento das técnicas superiores penitenciárias junto à instituição de ensino - Foto: Divulgação Polícia Penal

O sistema prisional do Rio Grande do Sul possui 46 bolsas através de parcerias com universidades para garantir o acesso à educação das pessoas privadas de liberdade. A Penitenciária Estadual de Rio Grande (PERG) realizou, na própria unidade prisional, na última terça-feira (25), a formatura de três apenados em cursos superiores da instituição de ensino Kroton-Anhanguera. Dois formandos do curso de Tecnologia em Logística ingressaram no ensino superior, em 2022, por meio do convênio com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Sennappen), já o terceiro formando concluiu o curso em Tecnologia em Gestão de Segurança Privada, que iniciou quando estava em liberdade.
 

O curso de Técnico Superior em Logística teve duração de 1.740 horas-aula, e o de Tecnologia em Gestão de Segurança Privada, de 1.800 horas, ambos em dois anos. As aulas em formato EAD tiveram o acompanhamento das técnicas superiores penitenciárias junto à instituição de ensino, garantindo o acesso dos estudantes às disciplinas.

Para o diretor da PERG, Fábio Mello, o acesso à educação no sistema prisional é fundamental para a reintegração social das pessoas privadas de liberdade. “Este é um momento que reflete o poder transformador da educação em nossa sociedade, é a construção de um futuro melhor para eles, oferecendo oportunidades e a redução da reincidência criminal”.

 

O apenado João*, um dos formandos, ingressou na penitenciária com o ensino fundamental incompleto e conseguiu concluir o ciclo por meio do Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos (NEEJA) e do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), os quais permitiram a ele a continuação dos estudos, mesmo em cumprimento de pena, oportunizando a sua ressocialização. “Me sinto feliz pela oportunidade que ganhei e pretendo seguir estudando para conseguir melhorar minha vida e de minha família quando for em busca de emprego lá fora”, relatou.

*Nome fictício para preservar a identidade do apenado



Texto: Larissa Abreu / Ascom Polícia Penal

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