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Plano Multiplicadores dos Grupos de Intervenção Rápida da Polícia Penal é retomado em Charqueadas

Formação consiste em treinamentos mensais que têm por objetivo proporcionar instruções teóricas, práticas e de docência

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Grupo de servidores operacionais posando para foto
Formação aconteceu na sede da 9ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR), em Charqueadas - Foto: Rodrigo Borba
Por Breno Serafini

A Polícia Penal retomou o processo de execução do Plano Multiplicadores dos Grupos de Intervenção Rápida (GIR), iniciado em julho de 2024. O plano, fundamental para a formação continuada e a capacitação de operacionais de todas as dez regiões do sistema prisional gaúcho, já teve duas etapas concluídas, uma em setembro e outra em outubro do ano passado.

Na última quarta e quinta-feira (12 e 13/3), na sede da 9ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR), em Charqueadas, foi realizada a terceira edição, desta vez com a disciplina de imobilização, extração e revista — uma área de extrema relevância para a segurança das unidades prisionais. Os instrutores do GIR Nenguiru, Cruz e Filipe trabalharam com 27 novos operacionais, os quais terão a missão de replicar o conhecimento aos colegas das suas respectivas regiões.

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17150249-170325-mediadores2 - Foto: Rodrigo Borba

O curso consiste em treinamentos mensais que têm por objetivo proporcionar instruções teóricas, práticas e de docência, garantindo que os participantes tenham plenas condições de promover uma cadeia de disseminação de conhecimentos para todas as unidades prisionais, sendo, portanto, a continuidade do processo fundamental para a construção de uma rede colaborativa de compartilhamento de conhecimento dentro do sistema penitenciário gaúcho.

Segundo o coordenador-geral do GIR, Marcelino Ortiz, a importância da iniciativa está na capacidade de criar uma cadeia de qualificação contínua, na qual as instruções e técnicas são replicadas entre os profissionais. “Isso assegura que todas as unidades prisionais recebam atualizações e orientações consistentes, contribuindo para a uniformidade e o aprimoramento dos procedimentos em todo o sistema penal”, explicou.

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