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Presos da Colônia Penal Agrícola de Charqueadas vão trabalhar na produção de pisos ecológicos

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Cerca de 75 apenados já produzem tijolos ecológicos na área prisional em Charqueadas - Foto: Neiva Motta.

 A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e a Pavisul Pisos Ecológicos irão viabilizar 35 vagas de trabalho para apenados dos regimes semiaberto e aberto da Colônia Penal Agrícola de Charqueadas (CPAC) por meio de um Protocolo de Ação Conjunta (PAC). O trabalho envolve a produção de pisos e blocos de concreto e deverá iniciar nesta quarta-feira (03).

De acordo com o Departamento de Tratamento Penal (DTP) da Susepe, os apenados já poderão sacar seus salários no Banrisul com o cartão eletrônico Reinserção-Banrisul. Para isso, serão exigidos carteira de identidade e CPF.

O gerente administrativo da Pavisul, Luciano Barcelos, disse que a contratação de presos está integrada à missão da empresa, que é contribuir com a inserção social reduzindo os impactos da criminalidade na sociedade, além de praticar atividades que reduzam a poluição ambiental. A jornada de trabalho será de seis a oito horas diárias. Na CPAC, mais de 75 detentos já produzem tijolos ecológicos na área prisional.

Piso ecológico


O piso ecológico tem função e material sustentáveis, já que ele é produzido a partir de matéria-prima reciclável. Há pisos desse estilo que também possuem capacidade de drenagem,  armazenando água e funcionando como uma espécie de cisterna abaixo do solo. A água pode ser reutilizada para a irrigação de plantas ou para descarga dos vasos sanitários.

A Pavisul produz os pisos com areia, cimento e brita. Os pisos feitos com tijolos requerem um processo de produção com custos elevados, tanto economicamente, como ecologicamente, pois exige queima de árvores e desmatamento, explica Barcelos.

 

Neiva Motta

Assessoria de Comunicação da Susepe

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