Operacionais dos dez Grupos de Intervenção Rápida da Polícia Penal realizam revista na PEC II
Intervenção integrou curso de aperfeiçoamento e padronização das equipes táticas da Instituição
Publicação:

Vinte e cinco operacionais dos Grupos de Intervenção Rápida (GIRs) das dez regiões penitenciárias do Estado realizaram, na noite da última quinta-feira (5), revista geral em uma das galerias da Penitenciária Estadual de Charqueadas (PEC II). Durante a operação, que envolveu ao todo mais 60 policiais penais, foram revistadas 24 celas e 187 pessoas privadas de liberdade.
Essa foi a primeira intervenção no sistema prisional gaúcho desenvolvida por integrantes de todos os GIRs. Também participaram servidores da própria casa prisional e do Canil da 7ª Região.
A ação integrou o terceiro curso de alinhamento das equipes, organizado pelo Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP) da Polícia Penal e previsto no Plano Anual de Treinamento dos Grupos de Intervenção Rápida (GIR), iniciado na quarta-feira (4). As instruções contaram com a participação de coordenadores de cada um dos GIRs e ocorreram em Charqueadas, na 9ª Delegacia Penitenciária Regional.
Por meio de encontros regulares e treinamentos específicos, o Plano Anual de Treinamento do GIR, consiste em uma preparação integrada voltada para os coordenadores e operadores e tem como objetivo principal qualificar e aperfeiçoar, para que todos os grupos estejam sempre preparados para atuar de maneira eficiente e eficaz em situações de emergência, além de desenvolver habilidades táticas avançadas, promover a integração entre os coordenadores e suas equipes e, também, assegurar que todos os membros estejam alinhados com as práticas de intervenção adotadas pela instituição.
A ação de intervenção realizada pelos grupamentos táticos é uma prática comum adotada pela Polícia Penal, por meio do controle do efetivo carcerário e procedimentos de revista que se destinam à manutenção da ordem e da disciplina nos estabelecimentos prisionais, além da retirada de possíveis materiais ilícitos.
O treinamento e aperfeiçoamento, aponta o superintendente da Polícia Penal, Mateus Schwartz, é fundamental para manter a capacidade de resposta rápida e técnica no sistema prisional gaúcho. “Estamos investindo, constantemente, na capacitação das nossas equipes táticas, no Grupo de Ações Especiais e nos Grupos de Intervenção Rápida, visando aperfeiçoar o trabalho já desenvolvido, tido como referência no País. O trabalho tem apresentado resultados positivos e representa uma contribuição importante da Polícia Penal no combate aos índices de criminalidade”, finalizou.
Todos os coordenadores e operadores que participaram da capacitação receberão da Escola do Serviço Penitenciário (ESP) a habilitação como instrutor multiplicador de conhecimento.