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Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo
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Presídio Estadual de Charqueadas qualifica apenados em curso do Senai

São 20 vagas iniciais para empregos na linha de produção de empresa de calçados

Publicação:

Trabalho Prisional PEC   Rafa Marin   02 06 2025
Curso visa qualificar os apenados para uma nova linha de produção a ser instalada na unidade - Foto: Rafael Marin/Polícia Penal
Por Paulo Dutra/Ascom Polícia Penal

O Presídio Estadual de Charqueadas (PEC 2) oferece, desde segunda-feira (2/6), um curso de costura de calçados para pessoas privadas de liberdade. Ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a turma tem 20 apenados do regime fechado e visa qualificá-los para uma nova linha de produção da empresa Piccadilly, a ser instalada na unidade prisional.

O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom, e o superintendente da Polícia Penal, Sergio Dalcol, visitaram o pavilhão onde os apenados ficarão encarregados da produção do cabedal, peça superior do calçado, sem o solado. Outras turmas serão abertas na sequência, para qualificar, no mínimo, 80 apenados.

Para o secretário, o trabalho prisional é uma das ferramentas para a ressocialização. “Tenho a convicção de que a atividade laboral faz a diferença na vida daqueles que estão cumprindo pena. Um dia eles sairão das unidades prisionais e precisamos que saiam melhor do que entraram”, disse.

No sistema prisional gaúcho, mais de 2,2 mil pessoas privadas de liberdade trabalham com remuneração em cerca de 250 termos de cooperação. Além de geração de renda de até 75% do salário-mínimo e remição de um dia da pena a cada três trabalhados, a política possibilita aos apenados ressocialização e educação profissional. Para as empresas, o egresso qualificado contribui para a diminuição da escassez da mão de obra, com condições de permanecer no mercado de trabalho. “O tratamento penal é um dos pilares da instituição, visando a reinserção social das pessoas privadas de liberdade. Temos ampliado a cooperação com empresas e órgãos públicos para a criação de mais vagas de trabalho”, afirma Dalcol.

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