Ao todo, serão realizados dez encontros, nos quais dez mulheres privadas de liberdade irão participar das aulas de modo virtual. Durante a aula inaugural, a custodiada F.M. externou a satisfação em ter sido selecionada para participar do ECid e poder contribuir com a disseminação dos conhecimentos para as demais apenadas. Também foram produzidas cartas e poemas acerca da vivência feminina no cárcere.

Para a delegada da 10ª Região Penitenciária, Patricia Picolotto, a participação de todos os envolvidos reitera que projetos de sucesso como o da edição anterior devem ser multiplicados, para que seus resultados alcancem cada vez mais pessoas privadas de liberdade, tornando-as conscientes de seus direitos.

Segundo a assistente social da PEFG, Caroline Araújo, a parceria construída com o  Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) reverberou não somente na aquisição de conhecimentos teóricos, mas proporcionou o protagonismo das apenadas em relação aos seus direitos.

O ECid é desenvolvido pelo IDDD, uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), fundada, em julho de 2000, por um grupo de advogados comprometidos com a preservação do direito de defesa em sua forma plena. Hoje o IDDD conta com cerca de 350 advogados associados, que dedicam parte do seu tempo para os projetos do Instituto.